sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Matéria Interessante: Madrugada na USP são misto de calma e surpresa


Perdidos na Madrugada no Campus
O que acontece na madrugada da USP, enquanto professores, alunos, e funcionários descansam para mais um dia de trabalho? Essa foi a pergunta que a nossa reportagem tentou responder ao permanecer na madrugada no Campus, quinta-feira, dia 2
Em meio ao silêncio, à calmaria e à beleza da USP noturna, havia uma equipe do curso de Cinema da ECA fazendo filmagens junto a um ponto de ônibus, alguns alunos realizando trabalho na FAU, pessoas sendo atendidas no HU e, claro, os guardas noturnos, que nos contaram pequenas histórias a respeito das madrugadas solitárias no campus. Um continuo da FAU, que devido à hora avançada não pôde voltar para casa, encontrou a nossa reportagem, e relatou que iria procurar “qualquer canto” na faculdade para dormir. Até ruídos e estalos estrondosos provenientes de uma sala fechada foram ouvidos na História e Geografia.
A reportagem traz também os pontos críticos de incidência de furtos de veículos, de estupros, os lugares prediletos dos casais de carro, momentos curiosos de alunos e onde se encontra o foco das ocorrências com drogas e bebidas alcoólicas.
Paulo M. Hashiota, com apoio de João e Cléber em especial para o Blog Uab Itapevi
A agitação e o grande movimento de veículos e pessoas na USP, aos poucos dão lugar ao silêncio e à monotonia noturna. As aulas do período da noite aos poucos terminam; alunos, docentes e funcionários estão indo embora. É o fim de mais um dia na USP, à espera da chegada de outro. E o que acontece nas madrugadas no Campus enquanto a maioria dos Uspianos está sonhando? Para responder essa pergunta, a equipe de reportagem do Blog UAB circulou pela Universidade na madrugada da última quinta, dia 2.
São 23 horas e 10 minutos, horário exato em que começamos o percurso. Vimos uma movimentação ao redor do ponto de ônibus inicial do circular, do outro lado da Escola de Educação Física e Esporte, e ainda nossa equipe avistou um grupo de supostos alunos fazendo um trabalho de filmagem. Estavam filmando um curta metragem, talvez no estilo de “A Bruxa de Blair”. Segundo um papo que tivemos com eles, aquela seria a segunda das cinco noites que a “equipe” passaria em claro por lá. A aparente tranqüilidade, privacidade e tom sinistro da madrugada uspiana motivaram a escolha do lugar para as gravações.
Próxima parada: Portaria 1. Queríamos encontrar alguns guardas universitários, que conhecem bem a “vida noturna” do Campus. São poucos os guardas que circulam na USP. Falamos com um deles, que nos informou que é grande o número de ocorrências entre os horários de 19:00 até ás 23:00, inclusive roubos de carros e motos. Já nos horários dentro da madrugada ocorrem situações diversificadas envolvendo em sua maioria os próprios alunos da Cidade Universitária.
O guarda garante que nos tempos de hoje, a situação é bem mais tranqüila do que em tempos passados, principalmente nas décadas de 70, 80 e 90, quando a situação nas madrugadas na USP, mais parecia com um filme de terror.
Mas, para alguns Guardas Universitários, ainda existem alguns pontos críticos ou no mínimo curiosos no Campus. A travessa Cc que fica entre o estádio do Cepê e o Crusp – e o Estacionamento da Poli são os locais preferidos para os casais que procuram momentos mais “relaxantes” dentro de seus motéis móveis, (carros).
Já as ocorrências e tentativas de estupros se dão principalmente na estrada próximo ao antigo mercadinho, um caminho que vai do balão da Biologia até uma saída de pedestres para a Vila Indiana. A caixa d’água que fica entre o ICB 1 e o ICB 2 é o ponto principal das drogas e bebedeiras. Os roubos e furtos de carros, sempre aconteceram dentro da USP, principalmente próximos dos prédios da Faculdade de História e Geografia até o Prédio do Instituto de Química.
O guarda nos relatou também que é muito comum os alunos organizarem festas, principalmente nos finais de semana. E são nestas festas que ocorrem situações no mínimo engraçadas, como algumas discussões banais, trotes, brigas de casais de namorados, embriagues, choradeira e desmaios de alunas, alunos sem roupas, brincadeiras com farinha e ovos e até brigas de travesseiro.
O nosso trabalho dentro do Campus, só estava começando, a nossa próxima parada é o Hospital Universitário. Entramos no Prédio às 00:50 do mesmo dia e não encontramos grandes movimentações: apenas alguns poucos pacientes e um choro de uma garota que estava sendo atendida. Segundo um funcionário do HU, o movimento é maior até às 22:00h ou nos finais de semana.
Neste ponto de nossa reportagem, a fome chegou. Mas aonde encontraríamos um local para comer à 1h da manhã? Tínhamos trazido alimento e guardado no carro, mas o pouco que trouxemos, tinha acabado às 22:30h. Poderíamos até procurar algum local, mas a salvação chegou com a informação de uma enfermeira, que nos disse haver uma Van de cachorro-quente que funciona dás 21:00h até, por sorte, a uma da manhã, bem próximo do HU.
Andar com o nosso carro sem destino definido, foi o nosso próximo passo. Paramos próximo a um ponto de ônibus onde estava estacionado um com as portas abertas. Batemos um papinho com o motorista que fazia a checagem do veículo, ele disse que essa linha é tranqüila.
Por volta das 2:00h, a FAU, que tinha muitos carros oficiais em seu estacionamento, foi o nosso próximo alvo. Os vigilantes nos confirmaram que havia alunos, como acontece frequentemente, fazendo trabalhos nos estúdios. Encontramos três alunos arrumando as suas coisas para ir embora. “Vocês também, trabalhando até essas horas”, espantaram-se. É, são os ossos do oficio...
Saindo da FAU, fomos dar uma volta na Praça do Relógio. Quando estávamos rumo ao Bosque das Letras, às 2:35min, percebemos alguém andando em nossa direção, na Av. Luciano Gualberto. Era B.S.N., que vinha à pé da Av. Vital Brasil Tinha ido providenciar novos documentos pois perdera-os na véspera. Com a ausência de condução, B.S.N., continuou no Prédio da FAU, não teve condições de retornar até a sua casa, e estava voltando até a Faculdade buscando local para dormir por pelo menos algumas horas. Falou-nos que não costuma fazer isso com freqüência.
“Qualquer canto é canto; é claro que eu preferia estar na minha cama”, justifica-se.
Depois do insólito encontro, fomos dar uma volta na FFLCH. Encontramos a Biblioteca das Letras, com todas as luzes acesas, mais uma prova de desperdício na USP.
Do lado de fora, nos descontraíamos conversando e ouvindo música, durante uns 20min.
Fizemos uma caminhada até que decidimos entrar no interior da Faculdade de Geografia e História. Tudo vazio, quieto e até certo ponto sombrio, copos e garrafas vazias em cima de algumas mesas nos lembravam que havia horas que pessoas discutiam idéias ou apenas jogavam papo fora no local. Até que avistamos uma mesa em que tinha uma garrafa cheia, e pizzas em um prato, aparentemente quente, sinal de que não eram horas, mas sim minutos, que naquele local pelo menos alguém estava ali há pouco tempo. De repente, um barulho. Depois do barulho, outro ruído, talvez de objetos caindo. Depois, outro ruído e outro. Aproximamos-nos dos sons: a pessoa estava dentro de uma das salas. Pensamos em entrar, para conversar e disser que estávamos fazendo uma reportagem, mas desistimos. Poderia ser um vigia, ou qualquer outro funcionário. Poderia se assustar com a nossa presença ou nos tratar com sarcasmo, entusiasmo ou nervosismo. Naquele momento olhamos para o relógio, e marcava 3:50min da madrugada, neste momento decidimos encerrar o nosso trabalho, tudo porque encontramos muitos obstáculos e dificuldades no Campus. Na verdade as madrugadas na USP são assim mesmo, ninguém sabe o que se pode ou não encontrar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Curso de Desenho

Dicas para aprender: Quadrinhos

Objetivo:

Os cursos de quadrinhos visam a formação do desenhista de História em Quadrinhos na categoria “Comics” ou “Super Heróis”, de acordo com a tendência e estilo de desenhar do aluno.

Dentro deste contexto, o aluno aprende a fazer caricaturas, charge, cartoon e tiras para jornal.
Veja o cronograma adequado e correto abaixo

Estágio 1 (Desenho Básico)

Percepção Visual, Desenho de Observação, Composição, Introdução aos Quadrinhos, Luz e Sombra, Desenho de Figura Humana, Traços e treinamento com grafite, Modelo Vivo e Perspectiva.


Estágio 2 (Técnicas de Quadrinhos)

Estudo de Anatomia, Onomatopéia, Balões, Criação de personagens, Caligrafia Técnica, Teoria das Cores, Criação e Desenvolvimento de Fontes, Cenários, Cartoons, Charges, Tira para Jornal e Roteiro.


Estágio 3 (Criação e Projeto)

Arte Final, Técnicas Artísticas, Designer de Capas, Ilustração para Livros, Produtos Infantil e Adulto, Story Board, Processo Gráfico, Animação em Computador, Revisão e finalização.

RAPIDINHA

Mozart: A eclosão da ópera completa


Um grupo de jovens artistas se reuniu no final do século XVI, em Florença, com o intuito de recriar as antigas tragédias gregas. Estavam na realidade, lançando a pedra fundamental de um novo gênero dramático-musical: a ópera.


Esse primeiro período, chamado de ópera coral florentina, teve em Monteverde seu maior expoente. Mas foi em Veneza (cidade que chegou a possuir 14 teatros no final do século XVII) que o gênero operistico deixou de ser exclusivo dos nobres, proporcionando o acesso do povo, ainda que nos piores lugares... A partir daí, a ópera se tornou também um evento social.

RAPIDINHA 2


“Que Começa por Min”

“Todo Mundo – Alguém
Qualquer Um e Ninguém”
“Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria, QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM o fez.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho
Para TODO MUNDO; TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM
Poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM, quando NINGUÉM fez aquilo que QUALQUER
Um poderia ter feito”.