sábado, 5 de março de 2011

Matéria Especial Blog UAB


Cocaína, violência e prisão...
E a educação?

“Uma Imagem vale por Mil Palavras”, e...
“Uma matéria completa e bem escrita vale por quase Mil Palavras”

Preste atenção nestes nomes: Karina, Bárbara, Patrícia, Alessandra, Mayra, Edinéia, Vânia e Kelly são brasileiras; Okoga e Funani são Sul-Africanas; Karima é Marroquina; Rodora é Filipina; Ligia é Moçambicana; Ereri e Mutranna são Mexicanas; Hadja e Jéssica são Francesas, Alison é Jamaicana, Gabriele é da Argentina. Todas elas e muitas outras, têm algo em comum, estão cumprindo pena em São Paulo por tráfico de drogas.
Todas foram entrevistadas e tiveram suas histórias contadas e interpretadas por representantes de um projeto cultural, social e muito interessante. Todo ele de autoria da Funap (Fundação de Amparo ao Preso) nas penitenciárias. O tema principal abordou vários assuntos entre eles o de superação, reflexão, ocupação e cidadania, e todo conteúdo foi passado para 392 presas.
Todas as estrangeiras refletiram melhor sobre liberdade e sobre serem prisioneiras de suas escolhas de modo tão profundo que foi percebido claramente uma enorme diferença de acesso à educação em relação às brasileiras.
Não que freqüentar a escola ou ter acesso a qualquer atividade cultural e educacional impeça às escolhas erradas, mas favorece, sim, a reinserção social.
O PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a avaliação educacional mais relevante do mundo, procura medir também a capacidade intelectual dos estudantes de refletir, argumentar e comunicar. A mais recente pesquisa deste gênero, divulgada há pouco menos de três meses, apontou severa melhora na educação brasileira, porém ainda ocupamos a fraquíssima 53ª posição em leitura e ciências e a vergonhosa 57ª em matemática, em um ranking que reuniu mais de 65 países dos quatro cantos do planeta. Então concluímos que o caminho ainda será longo para atingirmos uma educação adequada para um país emergente como o Brasil.
A leitura é a habilidade mais valorizada. Para ter a nota mais alta, o estudante deve combinar múltiplas e diferentes partes de informações independentes, de contexto não familiar, em ordem precisa. Apenas 1,4% dos alunos atingiram esse nível.
A educação no Brasil teve avanços significativos, mas os problemas também tiveram um avanço significativo, então é importante que o governo invista melhor em uma educação de qualidade e de preferência de forma gratuita para a população brasileira.
Quando falamos de educação gratuita, estamos falando de um direito para a população trabalhadora, aquela que tem recursos limitados, e que necessita de auxilio principalmente para competir melhor no mercado de trabalho.
O Brasil é um país que está se projetando de uma forma muito importante no cenário internacional. Nunca o nosso país foi tão respeitado como agora, e nunca atingimos tamanha importância em economia mundial. Se todos os responsáveis pelo nosso país que vão trabalhar para tudo caminhar ainda mais, então que começamos pela educação, que da sinais claros de que merece certa prioridade e atenção por parte deste novo tempo para o governo e a política brasileira.
E ali estava à francesa Hadja, presa em uma penitenciária no Brasil, que resumiu quase todo o conteúdo apresentado pelo projeto para algumas sul-africanas que não dominavam o português e que se queixaram de que haviam perdido muito do conteúdo.
Compreendeu e sintetizou diante de centenas de pessoas uma explanação em uma língua que não é a sua e a traduziu para um terceiro idioma. A França ocupa a posição de 22ª lugar no ranking geral do PISA.
Todos nós nos perguntamos o porquê ou simplesmente o que leva garotas talentosas, saldáveis e bonitas como a Hadja, que poderia ter outras centenas de oportunidades ou qualquer outra ocupação, a serem presas cometendo esse tipo gravíssimo de crime, além de violar e arriscar seus corpos, carregando dentro de suas partes intimas, cocaína e outras drogas, produtos extremamente perigosos. Algumas delas chegam ao ponto de até ingerir esses entorpecentes químicos embalados em pequenos plásticos. Esse trabalho que elas fazem, também é conhecido como “As Mulas do Tráfico”, ou “Burras do Tráfico”. Muitas dessas mulheres morrem, porque a droga que carregavam se romperam dentro delas. Quando isso acontece à morte se torna praticamente 95% certa, mesmo com ajuda médica. Rotineiramente foi notificado em diversas partes do mundo que várias dessas mulheres morreram imediatamente, ou no máximo vivem até chegar ao hospital. Aqui estamos falando de tráfico de drogas, mas milhares dessas mulheres presas em penitenciarias do Brasil e no exterior, também são detidas por cometer diversos outros tipos de crime, incluindo assaltos e associação a grupos criminosos (seqüestro), etc.
Segundo dados da Polícia Federal, de 2008 até 2010 as prisões por tráfico de drogas no Aeroporto Internacional de Cumbica aumentaram 255%, um absurdo! Em 2010, a ONU apontou o Brasil como o principal corredor e o maior e mais importante destino de cocaína do mundo para o crime organizado.
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a violência imposta por facções criminosas e pelo narcotráfico faz com que as crianças moradoras das favelas tenham muito mais problemas de aprendizagem do que crianças que não moram em áreas de risco, e essas diferenças aumentam ainda mais em comparação com crianças que moram em áreas nobres. Então concluímos que são as crianças mais pobres que necessitam de programas sociais e fortes investimentos educacionais para aos poucos sair da pobreza e com programas de educação e cultura sair principalmente da rota da violência e do tráfico.
Muitas cidades da Grande São Paulo estão enfrentando problemas relacionados ao tráfico de drogas. Nesta rota do tráfico temos várias cidades, e podemos destacar algumas que envolve o conjunto Metropolitano (Cotia, Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo), onde moram milhares e milhares de pessoas. Problema encontrado principalmente nas divisas dessas cidades e nos bairros. Eu (Drucila) moro em Cotia próximo de Itapevi e conheço várias pessoas aparentemente de bem, com emprego fixo, muitos deles através de concurso público, etc.; associados ou auxiliadores de alguma forma ao tráfico, a violência e ao crime. São pessoas (rapazes e garotas) que usam a imagem própria para enganar e causar uma falsa boa impressão, mas que na verdade são também criminosos ou tem laços de amizade e colaboração com os mesmos, mas que infelizmente por falta de uma boa investigação ou prova, estão trabalhando em empresas e órgãos públicos com bom salário. Algumas eu até conheço de vista (somente). Uma delas é namorada de um cara criminoso e extremamente violento, além das amizades que ela tem com outros elementos do bairro e vilas próximas formando uma verdadeira quadrilha. Essa menina esta empregada e trabalhando normalmente.
Muitas vezes os criminosos que não estão presos por falta de provas, conseguem criar uma imagem de cidadão de bem, ter um ótimo relacionamento com a sociedade em geral, como é o caso dessa garota que tem forte relação com criminosos e assassinos, mas que infelizmente é respeitada e esta solta e ganhando muito dinheiro direta ou indiretamente com bons empregos, e indiretamente também com o tráfico e as amizades com delinqüentes. Hoje muitos deles estão ricos ou com um razoável poder aquisitivo. A violência alimentada por eles são feitas de várias formas, vão desde o tráfico até a delinqüencia, destruição de vidas, perseguições, ameaças, etc.
Foi mostrado na TV, logo no começo deste ano, mais precisamente no SBT, uma reportagem investigativa. No vídeo era possível ver uma enorme residência que abriu publicamente um ponto de venda de drogas, como quem abre um mercado, para eles só faltou colocar um outdoor. Em alguns momentos da reportagem, era possível ver pessoas de várias idades e classes sociais, e até mesmo algumas que se locomoviam com muletas, e até idosos, colocando dinheiro em uma abertura no muro da casa e pegando embalagens com a droga vendida. Em alguns horários faziam até fila para comprar as drogas, tudo a luz do dia. Em apenas um desses dias, foi possível identificar mais de 200 pessoas diferentes comprando a droga. Do lado de fora, dezenas de crianças, adultos e adolescentes faziam à segurança do local, alguns com armas na mão. A reportagem só foi possível porque o repórter e o cinegrafista ficaram escondidos dentro de uma perua combi com vidros escuros, quase em frente ao local do crime. Isso aconteceu em um bairro muito conhecido e movimentado da cidade de São Paulo.
Os desafios para investigar e combater o tráfico e a violência nas cidades, nas divisas municipais, estaduais e nas fronteiras são imensos. Exigem muita coragem, investimento e esforço quanto para avançar em políticas para uma educação universal e de qualidade. Ambos são complexos, problemáticos, multifacetados e vitais para melhorar a qualidade de vida, especialmente dos mais excluídos pelo atual sistema.


Drucíla Rúbio de Menezes
Especial para o Blog UAB Itapevi
Formatação, Arte e Edição: Equipe Blog UAB

Charge da semana


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

VIDEOS DE ESCOLINHA

Assista uma coletânea engraçada de clássicos vídeos de escolinhas que ficaram muito conhecidos na TV. Em breve mais vídeos.
(1) Sr. Madruga trabalhando como Professor


(2) A Aluna Luna Alves pelada em saula de aula

(3) A Aluna Luna Alves pelada em saula de aula (parte II)

(4) Um dia de aula na escola do Chaves (Prof. Girafales)

(5) Sarita Sarada na Escolinha Muito Louca


(6) O Aluno Costinha em um momento na Escolinha do Prof. Raimundo


(7) Escolinha do Gugu (Índia Potranca)


(8) Escolinha do Gugu (Vanessa Zotth)




/////OUTROS VÍDEOS - (Escola)//////////////////////


(1) Professor arrebenta celular de aluna


(2) Professora relaxa e alunos bagunçam


(3) Professora Boazuda fas stripper para alunos de 15 anos


(4) Aluna Pelada no Colégio

Not Another Teen Movie Areola 2 por SalmaHayekSatinPanty

(5) Aula de Aerobica

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