Entenda o que é o PIMESP
Vamos erguer a nossa voz contra o PIMESP!
PIMESP, ‘Programa Inclusão com Mérito’, propõe curso à distância obrigatório de dois anos antes de estudantes cotistas negros e oriundos da escola pública ingressarem na universidade.
O governo Geraldo Alckmin e os reitores da USP, UNESP e UNICAMP anunciaram em 20 de dezembro de 2012 o chamado PIMESP (Programa Inclusão com Mérito de São Paulo), uma proposta para adoção de cotas raciais e sociais nas universidades. De inclusão, porém, só tem o nome. O PIMESP distorce e atropela totalmente a proposta de cotas formulada pelos movimentos negros e sociais e que está na fila há mais de 10 anos na ALESP para tornar-se lei estadual. Se depender do governo, a decisão será tomada este semestre da pior maneira: nos Conselhos Universitários destas universidades, órgãos antidemocráticos e fechados à sociedade. O PIMESP não passa de mais uma barreira para que estudantes negros e egressos da escola pública acessem a universidade pública!
O que é o Programa Inclusão com Mérito do Estado de São Paulo (PIMESP)?
Proposta de curso à distância de ‘reforço’ obrigatório de dois anos para os estudantes negros e oriundos da escola pública que se inscreverem para ingresso na USP, Unesp e Unicamp. Propõe sistema de cotas que visa apenas em 2016 reservar 50% das vagas das universidades estaduais paulistas para alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. Desse percentual, 35% para estudantes negros.
6 motivos para barramos o PIMESP
1. Mais uma barreira para entrar na universidade: Só após dois anos do cursinho à distância College os estudantes cotistas poderiam escolher, a partir de um ranking de notas, as carreiras universitárias.
2. O PIMESP tem justificativa inconsistente: a de que os estudantes cotistas não conseguiriam acompanhar os cursos de graduação e reduziriam a qualidade do ensino. Errado! Há várias pesquisas que provam que os cotistas possuem desempenho igual ou superior aos demais estudantes.
3. Inconstitucionalidade do PIMESP: as cotas raciais nas universidades são um tipo de ação afirmativa, que propõe incluir a população negra onde se identificou sua exclusão social. O PIMESP, no entanto, propõe separar a população negra dos demais estudantes da universidade, o que configura a chamada discriminação negativa, inconstitucional.
4. O PIMESP é ilegítimo: atropelou a proposta de cotas dos movimentos negros e sociais que lutam pela aprovação da Lei de Cotas nestas universidades há mais de dez anos. Alckmin pretende baixá-lo por decreto após a votação nos Conselhos Universitários da USP, Unesp e Unicamp.
5. O PIMESP repete o erro da Lei Federal de Cotas nº 12.711/2012, que reserva um percentual de vagas para negros e indígenas incidente sobre 50% das vagas, e não sobre o total de vagas oferecidas.
6. Desorganização e falta de transparência: o PIMESP não responde como serão contratados os professores; se os estudantes terão direito às políticas de permanência estudantil (meia passagem, bandeijão, etc) nem como será a forma de ingresso.
Blog UAB Itapevi - 2013
5 comentários:
Porque o blog usa fotos de mulheres, para falar de algum assunto?
chega ser patético.
O que é que a mulher nua tem a ver com o PIMESP? Vocês estão de brincadeira! Um site de para universitários, esse tipo de comunicação visual não condiz. Mandaram muito mal!
A imagem é apenas ilustrativa, sendo que a verdadeira mensagem ninguém capita, que é a de que cada um cuida da sua vida!
Todo mundo é ignorante e adora se esconder atrás de máscaras.
Que diferença faz! É incrivel como a TV conseguiu manipular as pessoas!
Achei legal, diferente!
Pena que tamparam o bucetão...
Só pode ser obra desse governador CUZÃO!
Alias Escola do Estado só tem CUZÃO! E CUZONA!
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